Biblioterapia na prática: Livros de Romance
Madalena Afonso

Os romances podem ser uma ferramenta útil para ultrapassar traumas, nomeadamente se estes estiverem relacionados com separações, mortes, divórcios, etc.
A leitura pode ser uma maneira valiosa de escapar da realidade por algum tempo e encontrar conforto em histórias fictícias. Aqui estão algumas sugestões de livros de romance que podem ser úteis:
- "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen: Este clássico da literatura inglesa é conhecido pelo seu romance entre Elizabeth Bennet e Mr. Darcy. A história oferece uma visão sobre preconceito, amor e autodescoberta.
- "A todos os rapazes que amei" de Jenny Han: Uma história doce sobre uma adolescente que escreve cartas secretas para seus antigos amores e, inesperadamente, vê sua vida amorosa complicada quando as cartas são enviadas pela irmã.
- "Chama-me pelo teu nome" de André Aciman: Este romance emocional segue a história de Elio e Oliver durante um verão na Itália, explorando temas de desejo e autoconhecimento.
- "A distância entre nós" de Rachael Lippincott: Uma história de amor jovem que se desenrola entre dois adolescentes com fibrose cística, enquanto enfrentam os desafios de manter a distância para evitar infeções.
- "Mataram a Cotovia" de Harper Lee: Embora não seja estritamente um romance, este livro clássico trata de temas importantes como racismo e justiça social, enquanto também apresenta elementos de relacionamentos e amizades.
- "O Diário de Anne Frank" de Anne Frank: Um relato real da vida de Anne Frank durante a Segunda Guerra Mundial. Embora seja um diário e não um romance, a história de Anne e o seu relacionamento com a sua família e outras pessoas escondidas é profundamente comovente.
Lembre-se de que a leitura pode ser uma ferramenta útil para lidar com emoções difíceis, mas também é importante considerar procurar apoio profissional, como a terapia, para ajudar a enfrentar e superar um trauma.
A Madalena Divaga

A comunicação empática é um estilo de comunicação que se baseia na compreensão, na empatia e no respeito pelos sentimentos e perspectivas das outras pessoas. É uma forma de comunicação que demonstra interesse genuíno pelo bem-estar emocional e mental do interlocutor. A comunicação empática envolve: Escuta ativa: A pessoa que comunica de forma empática presta atenção total ao que a outra pessoa está a dizer. Isso significa ouvir atentamente, sem interromper, e mostrar que está verdadeiramente interessada em compreender. Colocar-se no lugar do outro: A empatia envolve a capacidade de se colocar no lugar da outra pessoa, tentando entender os seus sentimentos, perspectivas e necessidades. Isso não significa necessariamente concordar, mas sim demonstrar compreensão. Validar sentimentos: A comunicação empática reconhece e valida os sentimentos da outra pessoa, mesmo que não concorde com eles. Por exemplo, expressar compreensão e empatia dizendo: "Vejo que se está a sentir triste/irritado/feliz com isso." Fazer perguntas abertas: Em vez de fazer perguntas que exigem respostas simples, as perguntas abertas incentivam a outra pessoa a compartilhar os seus pensamentos e sentimentos de forma mais profunda. Evitar julgamento e crítica: A comunicação empática procura evitar críticas e julgamentos precipitados, criando um ambiente seguro onde as pessoas se sintam à vontade para expressar os seus sentimentos e pensamentos. Comunicar em linguagem clara: A empatia não significa usar palavreado complicado ou uma linguagem excessivamente técnica. Comunique de forma simples e acessível para garantir que a outra pessoa o possa compreender. Oferecer apoio e ajuda: Quando apropriado, a comunicação empática pode incluir oferecer apoio prático ou emocional para ajudar a pessoa a lidar com os seus sentimentos e desafios. A comunicação empática é essencial em muitos aspectos da vida, desde relacionamentos interpessoais e profissionais até situações de aconselhamento e cuidados de saúde. Ela ajuda a construir relacionamentos mais saudáveis, a resolver conflitos de maneira construtiva e a criar um ambiente de compreensão e respeito mútuo. É uma habilidade que pode ser desenvolvida e aprimorada com prática e consciencialização.

O Dia Mundial da Saúde Mental é celebrado a 10 de outubro. Este dia tem como objetivo a consciencialização das pessoas para questões relacionadas com a saúde mental, reduzir o estigma em torno de problemas de saúde mental e promover a importância do cuidado com a saúde mental em todo o mundo e em todas as faixas etárias. A saúde mental é uma parte fundamental do bem-estar geral de uma pessoa e afeta a sua capacidade de lidar com o stress, manter relacionamentos saudáveis, trabalhar de forma produtiva e tomar decisões informadas. A promoção da saúde mental e o tratamento adequado de transtornos mentais são cruciais para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Neste dia, muitas organizações e grupos realizam atividades e campanhas para aumentar e melhorar a visão da população mundial sobre a saúde mental, oferecer apoio a indivíduos que enfrentam desafios mentais e promover a prevenção e o tratamento. É um momento para lembrar que a saúde mental é uma parte essencial da saúde de todos e que todos devem ser apoiados no seu caminho para encontrar um equilíbrio saudável que potencie o seu bem-estar mental. Como cuidar da sua saúde mental Cuidar da saúde mental é fundamental para o bem-estar geral e para uma boa qualidade de vida. Aqui estão algumas práticas e estratégias que podem ajudar a manter e a melhorar a sua saúde mental: Reconheça e aceite seus sentimentos: É normal sentir um leque vasto de emoções, incluindo tristeza, raiva, stress e ansiedade. Reconheça esses sentimentos e lembre-se que eles são parte da experiência humana. Converse com alguém de confiança: Partilhar os seus sentimentos e preocupações com amigos, familiares ou com um terapeuta pode ser muito benéfico. Ter alguém em quem confiar pode aliviar o fardo emocional. Mantenha um estilo de vida saudável: Alimentação equilibrada, exercícios regulares e sono adequado são fundamentais para a saúde mental. A atividade física, em particular, libera endorfinas, que podem melhorar o humor. Reduza o stress: Encontre maneiras de gerir o stress, como meditação, ioga, respiração profunda ou atividades que o relaxem. Estabeleça limites saudáveis: Aprenda a dizer "não" quando necessário e evite sobrecarregar-se com compromissos. Mantenha uma rotina: Estabelecer uma rotina diária pode proporcionar uma sensação de normalidade e controlo em tempos de incerteza. Procure ajuda profissional: Se estiver a enfrentar problemas mentais significativos, como depressão, ansiedade ou transtorno bipolar, é importante procurar a ajuda de um profissional de saúde mental. Estes podem oferecer tratamento e apoio adequados. Evite o uso excessivo de substâncias: Álcool e drogas podem ter um impacto negativo na saúde mental. Se estiver a usar substâncias para lidar com problemas emocionais, considere procurar ajuda. Mantenha as suas interações sociais: Mantenha interações sociais, mesmo que seja por meio de videochamadas ou mensagens de texto. O isolamento social pode ser prejudicial à saúde mental. Aprenda a dizer "sim" ao autocuidado: Dedique tempo a fazer coisas que o façam sentir-se bem, seja ler, ouvir música, fazer artesanato ou qualquer outra atividade que goste. Lembre-se que cuidar da saúde mental é um processo contínuo e individualizado. O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Portanto, é importante experimentar diferentes estratégias e encontrar as que melhor se adequam a si. Não hesite em procurar ajuda profissional quando necessário, porque isso pode ser um passo importante no caminho para cuidar da sua saúde mental.

A leitura pode ser uma maneira maravilhosa de fugir da realidade e encontrar conforto em mundos imaginários. Aqui estão alguns livros de fantasia que podem ajudá-lo a distrair-se e, possivelmente, a lidar com suas emoções: "Harry Potter" de J.K. Rowling: A série de Harry Potter é uma escolha popular para escapar para um mundo mágico cheio de aventuras e amizades. "As Crônicas de Nárnia" de C.S. Lewis: Esta série leva os leitores a um mundo encantado cheio de criaturas mágicas e jornadas emocionantes. "O Nome do Vento" de Patrick Rothfuss: Este livro apresenta uma narrativa envolvente que segue as aventuras de um jovem músico e mago. "A Guerra dos Tronos" de George R.R. Martin: Se gosta de intriga política num mundo de fantasia, esta série épica pode ser uma escolha interessante. "Mistborn" de Brandon Sanderson: Esta série combina uma magia única com personagens cativantes e um contexto complexo. "A Roda do Tempo" de Robert Jordan: Uma série de fantasia épica com um mundo vasto e personagens memoráveis. "O Hobbit" e "O Senhor dos Anéis" de J.R.R. Tolkien: Explore a Terra-média e siga as aventuras de Bilbo e Frodo Baggins. "O Príncipe de Westeros e Outras Histórias" de George R.R. Martin: Este livro contém histórias curtas que exploram outros aspectos do mundo de "A Guerra dos Tronos". "Sabriel" de Garth Nix: Uma história que combina magia e aventura num mundo onde a vida e a morte estão entrelaçadas. Lembre-se que a leitura pode ser uma forma eficaz de distração e consolo, mas também é importante procurar apoio profissional para lidar com um trauma. Terapia e aconselhamento podem ser fundamentais para ajudá-lo a superar os seus desafios emocionais.

Ler livros de terror como uma forma de enfrentar e superar traumas pode ser uma estratégia eficaz para algumas pessoas, mas é importante relembrar que cada indivíduo é único, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Além disso, se o seu trauma for muito sério ou debilitante, é altamente recomendável procurar a ajuda de um profissional de saúde mental para lidar com a situação. Se acredita que a leitura de livros de terror pode ser benéfica para si, aqui estão algumas recomendações de livros de terror que são conhecidos por serem envolventes e que podem ajudar a distrair a mente: "The Shining" de Stephen King: Este é um clássico do horror que conta a história de um escritor e da sua família que ficam isolados num hotel assombrado durante o inverno. O livro explora temas de isolamento e loucura. "Psycho" de Robert Bloch: A história que inspirou o famoso filme de Alfred Hitchcock, esta obra conta a história de Norman Bates e do seu motel aterrador. "O Exorcista" de William Peter Blatty: Este livro é conhecido pela sua intensidade e é sobre a possessão demoníaca de uma jovem e os esforços de um padre para exorcizá-la. "A Maldição de Hill House" de Shirley Jackson: Uma história sobre um grupo de pessoas que passa uma semana numa casa assombrada como parte de uma experiência paranormal. O livro explora o medo e a paranoia. "Bird Box" de Josh Malerman: Esta história pós-apocalíptica segue uma mulher e os seus filhos enquanto tentam sobreviver num mundo onde uma entidade misteriosa leva as pessoas à loucura quando vêm essa entidade. "Samitério de Animais" de Stephen King: Mais uma obra de King, este livro lida com a morte e a ressurreição de animais e pessoas num cemitério sobrenatural. "The Amityville Horror" de Jay Anson: Baseado em eventos supostamente reais, este livro descreve as experiências aterrorizantes de uma família que se muda para uma casa assombrada em Amityville, Nova York. Lembre-se que, embora a leitura de livros de terror possa ser uma maneira eficaz de distrair a mente e enfrentar medos, é importante estar ciente dos seus limites e interromper a leitura se se começar a sentir desconfortável ou sobrecarregado. Além disso, se está a lidar com um trauma sério, considere procurar ajuda de um profissional de saúde mental, como um terapeuta, para um apoio adequado.