5 livros que mudaram a minha vida

Madalena Afonso

Os 5 livros que mudaram a minha vida

Dizer que sempre detestei a pergunta "Qual é o teu livro favorito?" parece-me uma forma um bocado forte de começar um artigo de blog. Por isso vou controlar a minha aversão por essa pergunta redutora e simplesmente dizer que ela é, na minha honesta e humilde opinião, bastante redutora.

Com tantos livros bons por aí à solta no mundo, parece-me uma perda de tempo e uma batalha inglória escolher apenas um como nosso favorito. Qualquer leitor frequente saberá que todos os livros, sem exceção, nos ensinam alguma coisa, nem que seja perceber aquilo que não gostamos. É claro que haverá sempre livros que preferimos em relação a outros, personagens com quem nos identificámos mais, enredos que nos prenderam a atenção com mais facilidade. Mas dizer que temos apenas um livro favorito parece-me frase de alguém que não leu livros suficientes para descobrir que na realidade, essa frase limita todo um mundo de novas descobertas.

Por isso é que eu prefiro a frase "livros que mudaram a minha vida", porque dá a parecer que houve uma abertura a novas descobertas, sentimentos e emoções. A minha vida era diferente antes de eu ler estes livros e agora ficou melhor. Bem… Para esta lista em particular, a minha vida ficou melhor. Será que devo fazer uma lista dos livros que mudaram a minha vida para pior?


1."A Vida Invisível de Addie LaRue", de VE Schwab

França, 1714. Addie LaRue tem apenas 20 anos quando se vê presa a um noivado com um homem que nunca viu. Pressionada pelos seus pais e forçada a providenciar uma vida melhor à sua família, Addie não vê outra alternativa senão fugir para a floresta, no dia do seu casamento. Mas quando o sol se põe, a jovem pede aos céus que a tirem desta situação. Sempre lhe foi dito que não deveria rezar aos Deuses da noite, porque nunca se sabe quem responderá. Mas no seu desespero, Addie quebra a sua promessa, acabando por realizar um pacto Faustiano com o enigmático e sombrio Luc. Em troca da sua alma, Addie poderá viver a vida que sempre quis. 300 anos mais tarde, Addie amargura o dia em que se deixara enganar por Luc. Invisível aos olhos de todos, Addie deambula pelo mundo sem nunca ser reconhecida nem lembrada. É uma sombra no mundo, impedida de deixar a sua marca. Até ao dia que entra numa livraria e conhece a única pessoa que em 300 anos, se lembra do seu nome.

A beleza deste livro deixou-me estupefacta desde os primeiros capítulos. Podia apenas ser mais um livro de fantasia, mas a fluidez da escrita, o percurso de Addie e a magia do enredo, deixaram-me agarrada. De um ponto de vista psicológico, este livro fala sobre solidão, sobre a necessidade de deixarmos uma marca no mundo em que nos inserimos. Porque se não deixarmos uma marca, então não somos ninguém, porque ninguém se lembra de nós. A sociedade ensina que nós somos as pessoas que se lembram de nós, em quem nós tivemos algum impacto no decorrer da nossa vida, pela marca que deixamos no mundo através das nossas ações. O que nos faz colocar a questão de "então se não deixarmos uma marca, qual é o nosso propósito na terra?". Recomendo este livro a toda a gente que goste de fantasia, romance, e precise de fazer uma introspeção



2.“Furiosamente Feliz”, de Jenny Lawson

Autora de blogues, livros de autoajuda, memórias e testemunhos e crónicas, Jenny Lawson fala-nos da sua experiência com a sua perturbação de ansiedade e depressão, com as quais vive desde a sua adolescência. Em “Furiosamente Feliz”, Lawson afirma estar farta de como as pessoas vêm a depressão e a ansiedade, principalmente pelos julgamentos que fazem. Por isso, depois de muitos tratamentos, acompanhamentos psicológicos e medicinas alternativas, Lawson cria o movimento “Furiosamente feliz”, um grupo de pessoas que leva a expressão “fake ‘til you make it” ao extremo. Neste movimento, independentemente do que está a acontecer, estas pessoas são sempre furiosamente felizes, para conseguirem enganar a sua depressão. Lawson sabe e afirma ao longo do livro, que isto é uma situação extrema e que a depressão é algo bem mais complexo. Contudo, não há nada mais divertido do que encarar todas as situações com uma felicidade extrema.

Como pessoa que sofre de saúde mental, o livro de Jenny Lawson ajudou-me bastante a ver a depressão e a ansiedade numa nova perspetiva. Sempre com uma boa dose de humor e sarcasmo este livro não diminui de todo o problema sério que é a ansiedade e a depressão na sociedade de hoje em dia. Apenas apresenta-o na perspetiva de quem vive com estes problemas diariamente. Ao longo do livro, Lawson apresenta vários exemplos de como é viver com depressão e ansiedade, lidar com a fama de um blog e um livro de sucesso, viver em sociedade e viver com o seu marido. É importante lembrar-nos de que atrás de uma depressão está uma pessoa que é obrigada a ser funcional todos os dias e só uma pessoa que sofra de depressão e ansiedade poderá explicar o que é que isso significa na realidade para ela.


3.“Sete Minutos depois da Meia-Noite”, de Patrick Ness

Todos os dias à mesma hora Connor tem sempre o mesmo sonho. Está deitado na sua cama quando a poucos minutos depois da meia-noite o vento aumenta e sussurra o seu nome. Connor levanta-se da cama olha para a janela para o velho cemitério atrás de sua casa e vê que a árvore de teixo que está ao lado da igreja se move de uma forma estranha. Os sussurros aumentam e o seu nome parece mais claro. Mas quando o Connor tenta perceber o que se está a passar, acorda. Na noite em que a mãe vai para o hospital, o seu sonho muda. Aos 7 minutos depois da meia-noite, o vento aumenta, o nome de Connor soa como um trovão, e na janela do seu quarto, está árvore de teixo do cemitério que agora nada se parece com uma árvore, mas sim um monstro de olhos em chama e de boca cheia de raízes. O monstro chegou para contar a Connor três histórias, e no final Connor terá que contar a quarta história e é importante que a mesma seja verdade. A verdade Conor…


Este livro foi importante para mim por 2 razões: a primeira foi porque foi o livro que inspirou a minha tese de mestrado “Em Sonhos de Sombras e pela Sombra dos Sonhos” (disponível para consulta gratuita no repositório académico do ISPA-IU), onde utilizei a história de Connor para explicar o luto da imagem materna na pré-adolescência e a passagem da posição esquizo-paranóide para a posição depressiva, tal como explicadas por Mélanie Klein. Nesta tese, as histórias foram interpretadas como sendo ferramentas úteis para que Connor compreendesse que a partir do momento em que perdesse a mãe teria que enfrentar a vida e o seu crescimento sem o apoio desta figura que lhe dava segurança e conforto. A história final, a história de Connor, é interpretada como sendo a aceitação final deste processo de luto. A segunda razão pela qual este livro foi importante para mim deve-se ao facto de no momento em que estava a preparar a minha tese também eu estava a passar por um processo de luto não de perda de figuras importantes na minha vida, mas sim a perda da liberdade da adolescência e da entrada no mundo adulto e no mercado de trabalho. O fim da universidade, da vida académica e da liberdade de ser jovem, foi um momento que trouxe ao de cima diversas inseguranças e momentos introspetivos que me ajudaram a compreender quais seriam e como seriam os próximos passos da minha vida, tanto pessoal como profissional.


4.“Eliza e os seus Monstros”, de Francesca Zappia

Eliza é a rapariga mais entrou vertida da escola. Ninguém a conhece, poucos professores sabem o seu nome e os dias de escola são sempre iguais. E é assim que Eliza quer que seja. Quanto menos der nas vistas melhor é para ela e para a sua ansiedade social. Em casa, por detrás do ecrã de computador, Eliza é uma pessoa completamente diferente. No mundo cibernauta, Eliza é LadyConstellation, a autora da websérie mais popular da Internet mundialmente, Monstrous Sea. A sua série é tão popular que grandes estúdios de Hollywood já tentaram contactar a autora anónima para transformarem a sua websérie em filmes e séries de televisão. Mas Eliza gosta do anonimato, do silêncio e da segurança que isso lhe dá. Quando Elisa conhece Wallace, a última coisa que estava à espera era que este lhe dissesse que não só era fã de Monstrous Sea, como também é o autor de fanfiction da websérie mais conhecido na Internet. Eliza vê-se então confrontada pela primeira vez com o problema de contar ou não a verdade de quem é. Mas ela nunca terá que tomar essa decisão porque é tomada por ela acidentalmente, quando a sua identidade é revelada. Conseguirá Eliza lidar com a fama?

O meu gosto por este livro focou-se inicialmente com a utilização da cultura fandom numa obra de ficção. O mundo dos fãs da cultura pop têm sido várias vezes alvo de discriminação e injurias por parte de pessoas que não compreendem na realidade o que é uma fandom. Sou membro destas comunidades desde que me lembro e sempre as achei bastante úteis para criar novos contactos, estabelecer amizades e ter momentos de autoconhecimento, para além do facto de ser extremamente divertidas. Estas comunidades de fãs ajudam nas competências sociais, no desenvolvimento da criatividade, e até mesmo no desenvolvimento de línguas estrangeiras visto que na maioria das vezes estas comunidades são internacionais. Ter uma obra de ficção que fala sobre as vantagens e as desvantagens deste mundo, bem como ter representação de ansiedade social, teve um impacto grande na minha pessoa por me sentir representada numa obra literária. Apesar de Eliza ser uma personagem ficcional, perceber que há mais pessoas no mundo real que também vivem e experienciam os mesmos medos, receios e ansiedades, fez-me sentir ouvida e compreendida. Por isso é que sou a favor de que as obras literárias e de ficção se foquem o máximo que conseguirem nas diferentes representações socioculturais do nosso mundo, seja a nível de saúde mental, etnia, cultura, saúde física, cor da pele ou sexualidade.


5.“Em caso de dúvida, escolhe o que te faz feliz”, de Manuel Clemente

Este livro foi o meu primeiro contato com o autor Manuel Clemente. Todavia, não podia ter sido um contato melhor. Escrito de uma forma leve e com capítulos curtos, Manuel Clemente apresenta diversos exemplos da sua vida e do seu dia a dia em que compreendeu que na realidade há situações em que é sempre melhor escolher aquilo que nos faz feliz, porque ninguém os escolhera por nós. Os exemplos utilizados pelo autor são variados e facilmente identificáveis na nossa vida normal. São exemplos de relações familiares, procura de emprego, vida social ou vida privada. Todos nós já passámos por situações em que escolhemos fazer coisas que os outros querem fazer, mas que não são obrigatoriamente a melhor coisa para nós o que nos leva a ficar infelizes e contrariados. Apesar de sabermos que é necessário fazer sacrifícios e compromissos, Manuel Clemente explica que nem sempre é necessário fazê-lo, porque se fizermos isso mais vezes do que fazemos coisas em nosso benefício então não estamos a viver a nossa vida, mas sim a vida dos outros. Por isso, quando somos confrontados com situações em que ficamos na dúvida sobre que caminho seguir, na maioria das vezes é preferível seguir o caminho que nos fará felizes.

Quem me conhece sabe que não sou pessoa de escrever nem de riscar os livros. Gosto de os ter impecáveis e uso sempre um marcador. Porém, este livro foi o primeiro em toda a minha vida (à exceção dos livros da escola) em que um livro me fez tanto sentido que foi necessário fazer dele diário. Enquanto lia sublinhava, riscava, escrevia e colava post-its em tudo o que me fazia sentido. Quando li este livro tinha acabado de terminar o estágio profissional para a Ordem dos Psicólogos e encontrava-me desempregada, sem saber que caminho percorrer, nem compreender se era vantajoso continuar na minha área profissional, visto que estávamos a sair da primeira vaga de confinamento da pandemia covid-19, e ninguém estava a contratar. Graças a este livro, e tendo em conta as minhas necessidades na altura, decidi percorrer o caminho que achava que me faria feliz naquela altura, voltar para a livraria Bertrand. Estar rodeada de livros, atender clientes, enfrentar a nova época escolar e o primeiro Natal pós pandemia, ajudou-me a adquirir diversas novas ferramentas, competências, qualidades, e um nível de paciência que eu nunca pensei possuir. Naquela altura ir para a Bertrand foi o que me fez feliz. Agora sei que se ler novamente o livro, as minhas escolhas serão diferentes, mas em caso de dúvida tentarei sempre seguir o caminho que me fará mais feliz.


Espero que tenham gostado desta explicação dos 5 livros que mudaram a minha vida. Nem todos os livros que leio têm um impacto tão grande. Mas estes 5 fizeram perceber que existem diversas perspetivas para o mesmo problema, e que é só uma questão de olhar para o mesmo pelos olhos de outra pessoa, ou neste caso, de uma personagem.

Também têm livros que mudaram a vossa vida? Deem a vossa opinião, comentem e partilhem com os vossos amigos! Ajudem o PáginaMente a chegar a mais pessoas.


Boas leituras e até à próxima divagação.


Madalena Neves Afonso



A Madalena Divaga

Por Madalena Afonso 15 de novembro de 2023
A comunicação empática é um estilo de comunicação que se baseia na compreensão, na empatia e no respeito pelos sentimentos e perspectivas das outras pessoas. É uma forma de comunicação que demonstra interesse genuíno pelo bem-estar emocional e mental do interlocutor. A comunicação empática envolve: Escuta ativa: A pessoa que comunica de forma empática presta atenção total ao que a outra pessoa está a dizer. Isso significa ouvir atentamente, sem interromper, e mostrar que está verdadeiramente interessada em compreender. Colocar-se no lugar do outro: A empatia envolve a capacidade de se colocar no lugar da outra pessoa, tentando entender os seus sentimentos, perspectivas e necessidades. Isso não significa necessariamente concordar, mas sim demonstrar compreensão. Validar sentimentos: A comunicação empática reconhece e valida os sentimentos da outra pessoa, mesmo que não concorde com eles. Por exemplo, expressar compreensão e empatia dizendo: "Vejo que se está a sentir triste/irritado/feliz com isso." Fazer perguntas abertas: Em vez de fazer perguntas que exigem respostas simples, as perguntas abertas incentivam a outra pessoa a compartilhar os seus pensamentos e sentimentos de forma mais profunda. Evitar julgamento e crítica: A comunicação empática procura evitar críticas e julgamentos precipitados, criando um ambiente seguro onde as pessoas se sintam à vontade para expressar os seus sentimentos e pensamentos. Comunicar em linguagem clara: A empatia não significa usar palavreado complicado ou uma linguagem excessivamente técnica. Comunique de forma simples e acessível para garantir que a outra pessoa o possa compreender. Oferecer apoio e ajuda: Quando apropriado, a comunicação empática pode incluir oferecer apoio prático ou emocional para ajudar a pessoa a lidar com os seus sentimentos e desafios. A comunicação empática é essencial em muitos aspectos da vida, desde relacionamentos interpessoais e profissionais até situações de aconselhamento e cuidados de saúde. Ela ajuda a construir relacionamentos mais saudáveis, a resolver conflitos de maneira construtiva e a criar um ambiente de compreensão e respeito mútuo. É uma habilidade que pode ser desenvolvida e aprimorada com prática e consciencialização. 
Por Madalena Afonso 10 de outubro de 2023
O Dia Mundial da Saúde Mental é celebrado a 10 de outubro. Este dia tem como objetivo a consciencialização das pessoas para questões relacionadas com a saúde mental, reduzir o estigma em torno de problemas de saúde mental e promover a importância do cuidado com a saúde mental em todo o mundo e em todas as faixas etárias. A saúde mental é uma parte fundamental do bem-estar geral de uma pessoa e afeta a sua capacidade de lidar com o stress, manter relacionamentos saudáveis, trabalhar de forma produtiva e tomar decisões informadas. A promoção da saúde mental e o tratamento adequado de transtornos mentais são cruciais para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Neste dia, muitas organizações e grupos realizam atividades e campanhas para aumentar e melhorar a visão da população mundial sobre a saúde mental, oferecer apoio a indivíduos que enfrentam desafios mentais e promover a prevenção e o tratamento. É um momento para lembrar que a saúde mental é uma parte essencial da saúde de todos e que todos devem ser apoiados no seu caminho para encontrar um equilíbrio saudável que potencie o seu bem-estar mental. Como cuidar da sua saúde mental Cuidar da saúde mental é fundamental para o bem-estar geral e para uma boa qualidade de vida. Aqui estão algumas práticas e estratégias que podem ajudar a manter e a melhorar a sua saúde mental: Reconheça e aceite seus sentimentos: É normal sentir um leque vasto de emoções, incluindo tristeza, raiva, stress e ansiedade. Reconheça esses sentimentos e lembre-se que eles são parte da experiência humana. Converse com alguém de confiança: Partilhar os seus sentimentos e preocupações com amigos, familiares ou com um terapeuta pode ser muito benéfico. Ter alguém em quem confiar pode aliviar o fardo emocional. Mantenha um estilo de vida saudável: Alimentação equilibrada, exercícios regulares e sono adequado são fundamentais para a saúde mental. A atividade física, em particular, libera endorfinas, que podem melhorar o humor. Reduza o stress: Encontre maneiras de gerir o stress, como meditação, ioga, respiração profunda ou atividades que o relaxem. Estabeleça limites saudáveis: Aprenda a dizer "não" quando necessário e evite sobrecarregar-se com compromissos. Mantenha uma rotina: Estabelecer uma rotina diária pode proporcionar uma sensação de normalidade e controlo em tempos de incerteza. Procure ajuda profissional: Se estiver a enfrentar problemas mentais significativos, como depressão, ansiedade ou transtorno bipolar, é importante procurar a ajuda de um profissional de saúde mental. Estes podem oferecer tratamento e apoio adequados. Evite o uso excessivo de substâncias: Álcool e drogas podem ter um impacto negativo na saúde mental. Se estiver a usar substâncias para lidar com problemas emocionais, considere procurar ajuda. Mantenha as suas interações sociais: Mantenha interações sociais, mesmo que seja por meio de videochamadas ou mensagens de texto. O isolamento social pode ser prejudicial à saúde mental. Aprenda a dizer "sim" ao autocuidado: Dedique tempo a fazer coisas que o façam sentir-se bem, seja ler, ouvir música, fazer artesanato ou qualquer outra atividade que goste. Lembre-se que cuidar da saúde mental é um processo contínuo e individualizado. O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Portanto, é importante experimentar diferentes estratégias e encontrar as que melhor se adequam a si. Não hesite em procurar ajuda profissional quando necessário, porque isso pode ser um passo importante no caminho para cuidar da sua saúde mental.
Por Madalena Afonso 10 de outubro de 2023
A leitura pode ser uma maneira maravilhosa de fugir da realidade e encontrar conforto em mundos imaginários. Aqui estão alguns livros de fantasia que podem ajudá-lo a distrair-se e, possivelmente, a lidar com suas emoções: "Harry Potter" de J.K. Rowling: A série de Harry Potter é uma escolha popular para escapar para um mundo mágico cheio de aventuras e amizades. "As Crônicas de Nárnia" de C.S. Lewis: Esta série leva os leitores a um mundo encantado cheio de criaturas mágicas e jornadas emocionantes. "O Nome do Vento" de Patrick Rothfuss: Este livro apresenta uma narrativa envolvente que segue as aventuras de um jovem músico e mago. "A Guerra dos Tronos" de George R.R. Martin: Se gosta de intriga política num mundo de fantasia, esta série épica pode ser uma escolha interessante. "Mistborn" de Brandon Sanderson: Esta série combina uma magia única com personagens cativantes e um contexto complexo. "A Roda do Tempo" de Robert Jordan: Uma série de fantasia épica com um mundo vasto e personagens memoráveis. "O Hobbit" e "O Senhor dos Anéis" de J.R.R. Tolkien: Explore a Terra-média e siga as aventuras de Bilbo e Frodo Baggins. "O Príncipe de Westeros e Outras Histórias" de George R.R. Martin: Este livro contém histórias curtas que exploram outros aspectos do mundo de "A Guerra dos Tronos". "Sabriel" de Garth Nix: Uma história que combina magia e aventura num mundo onde a vida e a morte estão entrelaçadas. Lembre-se que a leitura pode ser uma forma eficaz de distração e consolo, mas também é importante procurar apoio profissional para lidar com um trauma. Terapia e aconselhamento podem ser fundamentais para ajudá-lo a superar os seus desafios emocionais.
Por Madalena Afonso 9 de outubro de 2023
Ler livros de terror como uma forma de enfrentar e superar traumas pode ser uma estratégia eficaz para algumas pessoas, mas é importante relembrar que cada indivíduo é único, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Além disso, se o seu trauma for muito sério ou debilitante, é altamente recomendável procurar a ajuda de um profissional de saúde mental para lidar com a situação. Se acredita que a leitura de livros de terror pode ser benéfica para si, aqui estão algumas recomendações de livros de terror que são conhecidos por serem envolventes e que podem ajudar a distrair a mente: "The Shining" de Stephen King: Este é um clássico do horror que conta a história de um escritor e da sua família que ficam isolados num hotel assombrado durante o inverno. O livro explora temas de isolamento e loucura. "Psycho" de Robert Bloch: A história que inspirou o famoso filme de Alfred Hitchcock, esta obra conta a história de Norman Bates e do seu motel aterrador. "O Exorcista" de William Peter Blatty: Este livro é conhecido pela sua intensidade e é sobre a possessão demoníaca de uma jovem e os esforços de um padre para exorcizá-la. "A Maldição de Hill House" de Shirley Jackson: Uma história sobre um grupo de pessoas que passa uma semana numa casa assombrada como parte de uma experiência paranormal. O livro explora o medo e a paranoia. "Bird Box" de Josh Malerman: Esta história pós-apocalíptica segue uma mulher e os seus filhos enquanto tentam sobreviver num mundo onde uma entidade misteriosa leva as pessoas à loucura quando vêm essa entidade. "Samitério de Animais" de Stephen King: Mais uma obra de King, este livro lida com a morte e a ressurreição de animais e pessoas num cemitério sobrenatural. "The Amityville Horror" de Jay Anson: Baseado em eventos supostamente reais, este livro descreve as experiências aterrorizantes de uma família que se muda para uma casa assombrada em Amityville, Nova York. Lembre-se que, embora a leitura de livros de terror possa ser uma maneira eficaz de distrair a mente e enfrentar medos, é importante estar ciente dos seus limites e interromper a leitura se se começar a sentir desconfortável ou sobrecarregado. Além disso, se está a lidar com um trauma sério, considere procurar ajuda de um profissional de saúde mental, como um terapeuta, para um apoio adequado.
Por Madalena Afonso 7 de outubro de 2023
Os romances podem ser uma ferramenta útil para ultrapassar traumas, nomeadamente se estes estiverem relacionados com separações, mortes, divórcios, etc. A leitura pode ser uma maneira valiosa de escapar da realidade por algum tempo e encontrar conforto em histórias fictícias. Aqui estão algumas sugestões de livros de romance que podem ser úteis: "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen: Este clássico da literatura inglesa é conhecido pelo seu romance entre Elizabeth Bennet e Mr. Darcy. A história oferece uma visão sobre preconceito, amor e autodescoberta. "A todos os rapazes que amei" de Jenny Han: Uma história doce sobre uma adolescente que escreve cartas secretas para seus antigos amores e, inesperadamente, vê sua vida amorosa complicada quando as cartas são enviadas pela irmã. "Chama-me pelo teu nome" de André Aciman: Este romance emocional segue a história de Elio e Oliver durante um verão na Itália, explorando temas de desejo e autoconhecimento. "A distância entre nós" de Rachael Lippincott: Uma história de amor jovem que se desenrola entre dois adolescentes com fibrose cística, enquanto enfrentam os desafios de manter a distância para evitar infeções. "Mataram a Cotovia" de Harper Lee: Embora não seja estritamente um romance, este livro clássico trata de temas importantes como racismo e justiça social, enquanto também apresenta elementos de relacionamentos e amizades. "O Diário de Anne Frank" de Anne Frank: Um relato real da vida de Anne Frank durante a Segunda Guerra Mundial. Embora seja um diário e não um romance, a história de Anne e o seu relacionamento com a sua família e outras pessoas escondidas é profundamente comovente.  Lembre-se de que a leitura pode ser uma ferramenta útil para lidar com emoções difíceis, mas também é importante considerar procurar apoio profissional, como a terapia, para ajudar a enfrentar e superar um trauma.
Por Madalena Afonso 29 de setembro de 2023
A biblioterapia é uma abordagem terapêutica que utiliza a leitura de livros e literatura como parte do processo de cura e autodescoberta
Por Madalena Afonso 29 de setembro de 2023
A Biblioterapia é um método facilitador do desenvolvimento pessoal e da resolução de problemas através da literatura.
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Por Madalena Afonso 13 de junho de 2022
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